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O Mundo Sugar Brasileiro

Muitas pessoas me perguntam como funciona o Mundo Sugar no Brasil, o que são os Sugar Daddies, por que nos chamamos de Sugar Babies, como é a relação entre casais sugar e mais mil e uma perguntas. Talvez um texto em terceira pessoa, de maneira menos impessoal e jornalística seja a melhor maneira de explicar como é a experiência de ser uma Sugar Baby brasileira.

Pouco mais de um ano atrás, quando se buscava por informações a respeito de Sugar Babies e Daddies, muito se encontrava em sites de fora, principalmente dos Estados Unidos. Mas, a relação Sugar lá é bem diferente da que acontece aqui. Na América do Norte os integrantes do Universo Sugar tratam a relação de uma maneira mais fria e distante do que nós, brasileiros.

Aqui no Brasil, eu já tive algumas experiências com tipos diferentes de Sugar Daddies, e posso garantir que o Mundo Sugar é diferente. Aqui, no Brasil, se vive quase que em um relacionamento convencional. A diferença é que os interesses em comum são uma das prioridades para quem está vivendo aquilo. Esses interesses só conseguem sobreviver, bem como o relacionamento Sugar, por conta de dois pilares de sustentação: transparência e honestidade, com uma boa pitada de afeto.

Eu realmente A-MO quando me perguntam a diferença entre uma relação Sugar e uma convencional. Eu posso garantir que nunca estive em união em que ambos fossem tão sinceros um com o outro. Eu e meu Daddy nunca tivemos que esconder nada: ele sabia que eu tinha meus horários de faculdade e de estágio, então não ficava me mandando mensagem ou me ligando durante esses períodos. Por outro lado, eu também sabia dos horários dele e respeitava os horários de mensagem, de encontros, de telefonemas. Isso foi uma das coisas que combinamos logo no princípio.

Outro combinado foi como seria, para mim, a melhor maneira de ser agradada. Eu sempre trabalhei e consegui me manter sozinha. Meus pais me ajudavam com uma ou outra coisa. Sabendo disso, meu Daddy mesmo percebeu que me mimar com viagens e presentes ia ser algo que eu me interessaria mais. Quando ele propôs, eu simplesmente dei um sorriso e, confesso, fiquei encantada por ele ter percebido isso. No final, foi ainda mais fácil de acertar a maneira como seria nossa relação. Isso, é outra coisa que eu amo no mundo Sugar: aqui no Brasil, as pessoas são mais sensíveis, e realmente se importam umas com as outras.

Depois de algum tempo com meu Sugar Daddy, ele estava interessado em como eu ia seguir minha carreira, o que eu queria fazer depois de me formar, e, principalmente, em como ele poderia me ajudar a alcançar meus objetivos. Esse tipo de experiência e o fato de ter alguém que, além de se relacionar bem com você, atua como um mentor, é incrível e praticamente impossível de se alcançar em uma relação convencional.

Bom, se depois desse relato você ainda não está convencida ou convencido do quão bom e prazeroso pode ser estar em um relacionamento Sugar, só me resta mais um sugestão: faça parte da experiência Sugar e se entregue verdadeiramente e da maneira mais doce possível.

Acho que eu consegui explicar bem um pouco da minha experiência no Universo Sugar e espero que vocês, leitores, tenham captado um pouco do quão bom é estar dentro desse mundo.

Com doçura, Jessica Camargo.

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