Quer manter seu relacionamento saudável? Siga as dicas!

Ahhh, a paixão. Tudo começa com o primeiro encontro, o encantamento: os olhos brilham, o frio na barriga permanece e a gente fica feliz sem nem saber porque. É, todo início de relacionamento tem a mesma forma. Mas você sabe como manter a vida a dois saudável? “Não é como receita de bolo, não existe fórmula pronta. Cada pessoa tem um entendimento sobre o namoro e tem uma necessidade diferente. Mas quando se consegue preservar os sentimentos, ser flexível e reconhecer os limites de um e de outro, tudo fica mais fácil”, avalia Aline Melo, psicóloga do São Cristóvão Saúde.

A especialista afirma que é preciso ter pé no chão e entender que em um relacionamento, há momentos felizes e outros nem tanto. “Quando tentamos lidar com nossos sentimentos já temos dificuldades. Imagine quando somamos a isso outro indivíduo. É essencial saber que todo namoro passa por crises e as famosas DRs”.

Mas é preciso saber quando as discussões são saudáveis ou começam a afetar de verdade a relação a dois. “Quando existe falta de respeito, por exemplo, é preciso parar e analisar. Se persistem as críticas constantes, o ciúmes excessivo e as desconfianças chegou a hora de avaliar a situação com calma e inteligência emocional”.

A partir do momento em que o relacionamento faz mais mal do que bem, chegou o momento de reavaliar. É mais que essencial praticar o diálogo, não superestimar a existência do par perfeito nem jogar todas as fichas na relação. Antes de achar que o culpado de tudo ou o centro do universo é seu companheiro, avalie o que você busca, o que você quer. Só conseguimos viver um amor de verdade quando sabemos qual é nosso foco e nos conhecemos bem. Se não fizermos isso, sempre jogaremos a culpa no outro e não resolveremos o desequilíbrio interno.

O segredo do relacionamento saudável é o diálogo. Estabeleça limites e regras para viver a dois. Assim você evita transtornos. “Respeite suas próprias vontades e as da pessoa amada: esse é o caminho para dar mais segurança e diminuir as angústias”, diz Aline.

 

Por Renata Rode