Pensando em trabalhar no exterior? Confira os melhores países da Europa!

Trabalhar no exterior é o objetivo de vida de muita gente. Só no primeiro semestre de 2019, 21.873 declarações de saídas definitivas do Brasil foram registradas pela Receita Federal. Esse também é o seu sonho, baby? Pois saiba que há uma série de países europeus onde é possível concorrer a boas vagas e obter empregos que pagam bem, mas os perfis são diversos.
Suíça: considerado o melhor país do mundo para trabalhar. Com salários altos – quase o dobro da média mundial -, uma excelente qualidade de vida, um sistema de saúde de ponta e educação de altíssimo nível, o país oferece muitas oportunidades no ramo de turismo, especialmente hotelaria, bares e restaurantes. Há também uma grande demanda por profissionais da saúde e áreas correlatas, como cuidador de idosos, por exemplo. Jovens estrangeiros com ensino superior são facilmente recrutados por empresas do país.
A principal desvantagem, no entanto, é o frio. No inverno, a temperatura pode chegar facilmente na escala negativa. Porém, a maioria das casas, apartamentos, escritórios, hotéis e restaurantes contam com sistema de calefação e até mesmo piso térmico, o que dá conforto em lugares fechados. Outra questão é o idioma. Na Suíça se fala majoritariamente francês, mas é possível encontrar regiões onde a língua é o alemão, o italiano ou o romanche. A maioria da população sabe inglês, mas não funciona para tratar com o público no dia a dia. Para trabalhar na Suíça, é necessário ter uma oferta de emprego. Assim, pode-se solicitar um visto de trabalho. A busca por vagas pode ser feita via Brasil, mas também é possível obter uma autorização ETIAS, que permite viver no país por 90 dias, até que se consiga um emprego e finalmente o visto de trabalho.
Irlanda: o país que tem apresentado crescimento econômico relevante e, por isso, atrai a atenção de brasileiros que querem trabalhar no exterior. Pagando remuneração acima da média europeia, a Irlanda é uma boa pedida para quem quer ingressar no mercado internacional, com dinheiro e aprendendo um pouco mais de inglês. O salário mínimo mensal é de € 1.656, somando € 19.872 por ano, o que permite uma vida confortável, mesmo o país tendo alto custo de vida. A média salarial, no entanto, é bem mais alta: € 45.611 por ano, para quem trabalha em tempo integral, de 39 a 48 horas semanais.
O estilo de vida irlandês prevê um bom equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, o que significa uma clara separação entre horário de expediente e atividades pessoais de lazer. Este já é um ótimo ponto positivo para quem pensa em morar na Irlanda. Os vistos devem ser próprios para quem quer trabalhar, porque outras permissões não incluem o direito ao trabalho. São vários os tipos de visto, destinados a públicos diferentes. O mais indicado para quem quer iniciar é o Stamp 1 ou para recém-graduados o Stamp 1G, que dão permissão para trabalhar full time. Não é tão fácil obter as autorizações. É preciso ter uma oferta de emprego no país e se enquadrar na lista de vagas com alta demanda. Para quem atua na área de tecnologia da informação, a Irlanda é um país muito promissor. Multinacionais como Google e Facebook instalaram no país seus escritórios centrais europeus, o que significa que há alta demanda por profissionais de TI naquela nação.
Dinamarca: trabalhar neste país é o sonho de uma parcela da população. Entre os principais atrativos está a qualidade de vida. A Dinamarca é mundialmente conhecida por uma excelente segurança, estabilidade política e seu engajamento com a sustentabilidade. Com altos salários, é possível encontrar empregos para estrangeiros nos ramos de alimentação, transporte, indústria metalúrgica, engenharia, especialmente gás e petróleo, e na área de equipamentos eletrônicos. Uma das dificuldades é a língua. Embora muitas vagas aceitem quem fala inglês, falado pela maioria das pessoas por lá, o dinamarquês é um diferencial e tanto, especialmente nas oportunidades de trabalho em que é necessária muita comunicação.
Noruega: salários altos, baixo desemprego, segurança, bons serviços de saúde e ótima qualidade de vida. São muitos atrativos que o país reserva. No entanto, a qualificação para trabalhar na Noruega precisa ser um pouco maior, a começar pela língua. Além do inglês, obrigatório para ingressar em qualquer carreira internacional, deve-se falar o norueguês ou outra língua escandinava. Como recompensa, a média salarial na Noruega por ano é de € 46.891, sendo a média de horas semanais trabalhadas bem reduzida: 27,4 horas. O custo de vida é elevado e os impostos são altos, mas todo dinheiro retorna para a população com saúde, educação e segurança gratuitas e universalizadas.
O clima pode ser um entrave. A Noruega é muito fria e as temperaturas no inverno podem chegar a 25 graus negativos. Para obter o visto é preciso ter uma oferta de emprego no país. Quem tem cidadania europeia pode residir na Noruega por seis meses e buscar uma vaga por lá, para depois obter a autorização de permanência enquanto trabalha.
Alemanha: considerada a nação número um para a economia industrial europeia, a Alemanha oferta boas oportunidades nas indústrias automotiva, mecânica e farmacêutica. O salário mínimo está próximo a € 1.234 mensais, o que permite um estilo de vida médio no país. A moradia tende a consumir 1/3 do salário, enquanto a alimentação de 10% a 15%. O transporte público e carro próprio podem encarecer os gastos, pois isso é comum ver muitos alemães usando bicicletas para se locomover para o trabalho. Falar o alemão é primordial para conseguir uma colocação. Também é preciso ter uma oferta de emprego na Alemanha para conseguir o visto para trabalhar. Mas é possível obter um visto para procurar trabalho no país e, para isso, o interessado precisa apresentar um diploma de ensino superior, comprovar que tem condição financeira para viver na Alemanha por seis meses enquanto procura uma vaga na sua área de atuação e apresentar o seguro saúde.

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