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Apartamento alugado? Você pode deixá-lo com a sua cara

Atualmente, morar em um imóvel alugado não é mais sinônimo de situação temporária, muita gente escolhe viver assim e não pensa em ter um imóvel próprio, principalmente a geração dos Millennials ─ pessoas na faixa etária entre 26 e 40 anos ─ que buscam lares que se adaptem às necessidades da fase da vida em que estão. Além disso, preferem investir mais em experiências do que em bens materiais, segundo pesquisa da consultoria de mercado Kantar. Mas, então, como você, sugar baby, pode deixar este imóvel, que não é próprio, adaptado para as suas necessidades e com a sua personalidade?
Segundo a arquiteta Larissa Reis, para esse perfil de moradia, as alterações devem ser, essencialmente, planejadas para ser modificadas de maneira fácil e, antes de qualquer coisa, aprovadas pelo proprietário. “Acredito que nesses casos reformar é melhorar diretamente a qualidade de vida de quem está morando no imóvel. O projeto precisa traduzir a personalidade do morador atual, para criar nele um sentimento de pertencimento ao local, afinal, todos precisamos de um lugar de identificação”, explica.
Confira abaixo algumas dicas da arquiteta para o seu imóvel fique na medida para você, tanto nas funcionalidades quanto na decoração:
Escolha: as características mais importantes a serem observadas na escolha do imóvel são a localização, sua metragem e medidas. Já a estética é algo mais fácil de adaptar, caso essa seja a sua vontade.
Melhorias: as chamadas benfeitorias são os gastos feitos para conservação, melhoria ou embelezamento do imóvel. Podem ser de natureza estética como, por exemplo, a troca de revestimentos e cores ou estruturais e de manutenção. “Pela lei do inquilino, apenas a segunda hipótese é obrigatoriamente paga pelo locador. Porém, descontos no aluguel podem ser negociados entre inquilino e proprietário, já que ambos irão se beneficiar das melhorias. Nesse momento, o diálogo é a melhor opção”, ressalta Larissa.
Imprimindo personalidade: primeiro analise e entenda quais são suas necessidades e de quem mora com você, quais são as atividades mais comuns na casa e então crie um ambiente funcional, que priorize o que realmente importa. Depois disso, escolha as cores, o mobiliário, objetos pessoais, objetos personalizados e itens como tapetes, cortinas, plantas e afins. “Esses elementos podem transformar o ambiente por completo”, afirma a profissional.
Invista: para Larissa, no que vale investir é uma escolha muito pessoal, a dica que arquiteta dá é que antes de investir nas mudanças o morador reflita sobre quanto tempo pretende permanecer no imóvel e também sobre o orçamento disponível. “Mas acredito que sempre vale a pena fazer melhorias no lar. Por exemplo, trocar a pintura das paredes, investir em móveis que se adaptem melhor ao espaço e em itens de decoração, são formas de aumentar o conforto e a identificação com o ambiente.
Evite: segundo a arquiteta, os itens mais delicados de se trocar em um imóvel alugado são as paredes e esquadrias, pois quando modificadas sem os cuidados necessários e o acompanhamento de um profissional adequado podem comprometer a estrutura e os revestimentos, que são de alto valor. Ambas as mudanças devem contar sempre com a aprovação do locador.
Alterações estruturais: mas se, ainda assim, você sentir a necessidade de fazer alterações estruturais, há soluções no mercado que permitem que elas sejam mais tranquilas. “Uma boa opção para mudanças de layout do imóvel são as paredes de drywall ─ parede formada por estruturas de perfis de aço e chapas de gesso ─ que são rapidamente executadas e, de modo geral, proporcionam uma obra mais limpa”, explica Larissa. Já no caso de mudanças nos banheiros como a troca de acessórios, por exemplo, a dica da arquiteta é guardar os itens originais para que na devolução do imóvel seja possível realizar a troca e levar os objetos acrescentados para nova residência.
É importante lembrar que toda mudança estrutural necessita de uma análise profissional prévia e da permissão do proprietário do imóvel.

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