Celulite: causas e tratamentos
Se há uma coisa que tira qualquer mulher do sério é descobrir furinhos e gorduras salientes pelo corpo, não é mesmo, sugar baby? Pior que isso, só mesmo a frustração após um tratamento malsucedido para se livrar dessas mazelas. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, oito em cada 10 mulheres têm algum grau de celulite. Isso ocorre porque é mais comum a gordura se acumular nas coxas, quadris e nádegas – áreas comuns para a celulite, no sexo feminino.
Mas o que é celulite? Lipodistrofia Ginóide é o nome técnico e correto da “celulite”, já que o termo também se refere à infecção bacteriana do subcutâneo, mas, fora da esfera médica, o termo já está consagrado. A celulite é uma alteração causada pelo acúmulo de gordura, água e toxinas nas células, fazendo com que essas células fiquem cheias e endurecidas, deixando o local com desníveis (ondulações e retrações) e nódulos, que se manifestam externamente por meio dos furinhos indesejados na e/ou em “casca de laranja”. É causada por alterações no tecido gorduroso sob a pele, em conjunto com alterações na microcirculação e consequente aumento do tecido fibroso.
Segundo a farmacêutica Juliana Ponce, existem vários fatores para uma pessoa desenvolver celulite. O excesso de peso é um fator determinante, mas muitas mulheres que tem o peso normal, ou mesmo abaixo do normal, podem apresentar uma alteração no equilíbrio entre a quantidade de gordura do corpo e a massa muscular. “Então, uma mulher magra pode ter uma proporção maior de gordura e menor de musculatura, mantendo normal ou baixo o seu peso final. Este excesso de gordura, associado à ação dos hormônios femininos e alterações na microcirculação e nos vasos linfáticos acabará formando celulite. Existem também fatores externos como cigarro, estresse, má alimentação, poluição e falta de exercícios físicos”, comenta Juliana.
Mas existem diversos tratamentos e atividades que podem auxiliar no combate à celulite. Confira aqui alguma delas:
-
- Procedimentos estéticos: indicada para todos os graus de celulite, a drenagem linfática tem melhores resultados nos casos iniciais. É uma massagem voltada à melhora da circulação local e eliminação de líquidos acumulados nos tecidos. A drenagem também tem um papel importante na prevenção ajudando a diminuir pequenos nódulos de gordura aprisionados no tecido. O método diminui a sensação de inchaço, e apesar de não reverter os casos mais avançados, pode melhorar os sintomas. Existem ainda diversos outros tratamentos que auxiliam, tais como radiofrequência, lipocavitação e endermologia. Se associados à prática de atividades físicas e alimentação balanceada, melhor ainda.
- Creme anticelulite: ainda não há uma solução definitiva contra a celulite. Os tratamentos também dependem de uma alimentação equilibrada, da prática regular de exercícios, da predisposição genética, entre outros fatores. O uso de cremes anticelulite tem efeitos se associado a outros tratamentos e hábitos saudáveis. São diversas as opções de cremes que podem ser manipulados com retinóides, castanha da Índia, extrato de chá verde e outras composições.
- Alimentação: muitos tratamentos auxiliam, no entanto, para conseguir eliminar completamente a celulite, segundo a nutricionista Juliana Tomandl, além de realizar estes tratamentos e exercícios corretamente é importante ter uma alimentação balanceada e uma boa hidratação: “não consumir bebidas alcoólicas, sucos industrializados, refrigerantes, nem consumir alimentos ricos em gordura ou em açúcar, por exemplo. Ao adotar este novo hábito como estilo de vida e consultar sempre um médico e um nutricionista isso irá te ajudar a ter bons resultados”, comenta.
- Exercícios Físicos: segundo o educador físico Gabriel Gan, estes 3 exercícios auxiliam a acabar com a celulite e também enrijecem e aumentam os glúteos:
- Exercício 1 : deitada de barriga para cima, elevar a região pélvica do chão, contraindo os músculos do bumbum. Fazer 3 séries de 8 elevações, com descanso de 30 segundos entre cada série.
- Exercício 2: ficar na posição de 4 apoios, com as mãos e os joelhos no chão, mantendo a coluna reta, elevar uma das pernas lateralmente, como mostra a imagem. Fazer 3 séries de 8 elevações, com descanso de 30 segundos entre cada série.
- Exercício 3: na posição de 4 apoios, com os antebraços e os joelhos no chão, levantar uma das pernas, sendo que a contração será pequena. Não é necessário colocar o joelho próximo do chão, mas deixar a perna sempre na mesma altura das costas e elevar a partir desta altura,