tie dye

Tie-dye: saiba mais sobre a tendência

Devido ao cenário atual, algumas roupas confortáveis e práticas de serem usadas ganharam destaque na nossa rotina pessoal. Nesse contexto, muito é falado e visto no mundo da moda sobre a técnica de estamparia tie-dye. Segundo a professora de Design de Moda Luciana Silva, a técnica, que se encaixa no método de customizar e personalizar peças do vestuário, reapareceu com força na pandemia trazendo a oportunidade de ocupar o tempo das pessoas, e as redes sociais ajudaram a divulgar essa tendência.

“A moda vem se reinventando o tempo todo e, como ela é cíclica, tendências que fizeram parte da história de uma época retornam repaginadas e cheias de charme, tornando-se tendência no nosso guarda-roupa”. Lembrando: o tie-dye surgiu nos anos 1960 pela explosão do movimento hippie pelo mundo, com suas roupas tingidas, trabalhadas em retalhos e com ar artesanal, marcando a irreverência e personalização de suas vestimentas.

A técnica artesanal possibilita criar estampas e efeitos em peças do vestuário por meio do tingimento ou desbotamento do tecido, permitindo elaborar estampas exclusivas e com efeitos que, na maioria dos casos, não podem ser reproduzidos fielmente. Segundo Luciana, “essa técnica proporciona o reaproveitamento de peças do guarda-roupa que estejam desbotadas ou manchadas e, assim, prolonga o tempo de vida útil delas e ainda faz com que as pessoas explorem a criatividade”, avalia.

Pensando nisso, a professora apresentou algumas dicas de como customizar uma roupa no estilo tie-dye. Confira, sugar baby!

  • Antes de iniciar a customização, a peça precisa estar limpa e molhada para facilitar a absorção da tinta;
  • Os tecidos mais indicados para esse processo são os de fibra natural, como o algodão, ou artificial, como a viscose, pois a absorção da tinta acontece de forma mais intensa;
  • O que define o resultado e efeito da estampa são as cores e o tipo de amarração, que pode ser em formato de espiral, dobraduras na horizontal, vertical ou de forma aleatória. Essas amarrações podem ser feitas por meio do uso de elásticos, cordões ou barbantes;
  • A tinta ou o corante devem ser diluídos em água para em seguida ser aplicado na peça;
  • A concentração da tinta e as variações de cores podem ser as mais diversas possíveis. O tom da cor vai de acordo com o resultado que se deseja obter;
  • Outra forma de obter esses resultados é desbotar o tecido com a diluição de água sanitária em água, colocando-a na peça de preferência com o auxílio de um borrifador. Durante a manipulação dessas tintas e água sanitária, o ideal é manter o uso de luvas para proteger a pele de um possível processo alérgico;
  • Ao final de todo o processo, a peça deve ser lavada e de preferência secada a sombra. Nas primeiras lavagens é ideal que sejam realizadas de forma individual para não ocorrer de manchar outras peças durante a lavagem.

Por fim, Luciana ressalta que o importante é não ter limites para explorar a técnica e ousar nas amarrações, e que as cores podem ser fatores determinantes para criar algo novo e interessante. Experimente, sugar baby!

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