A Vitamina B pode te proteger da poluição
A vitamina B pode oferecer proteção contra os impactos causados pela poluição do ar. Pesquisas realizadas nos Estados Unidos sugerem que essa vitamina pode compensar algumas perdas causadas pelo males da poluição. Os cientistas envolvidos na pesquisa dizem que o efeito é real, mas que pesquisas em locais com níveis muito altos de poluição como Pequim ou México.
Enquanto os impactos da poluição do ar sobre a saúde tornaram-se uma causa de preocupação crescente para as pessoas de todo o mundo, a maneira como o ar poluído faz mal para a população não recebeu a atenção necessária para ser claramente compreendida.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde OMS), mais de 90% a população mundial vive em áreas onde a poluição do ar excede as diretrizes de segurança. Um dos poluentes que é considerado mais perigoso é o PM2.5, uma partícula muito fina. Essas micropartículas vem de carros movidos a diesel, fogões a lenha e de subprodutos de reações químicas entre outros poluentes. Os fragmentos dessa partícula podem facilmente se alojar profundamente no pulmão dos seres humanos e contribuir para problemas relacionados a ele, bem como os de coração.
O estudo publicado na revista Proceedings da National Academy of Sciences (PNAS), colocou dez voluntários expostos ao ar limpo, enquanto recebiam um placebo para medir suas respostas básicas. Mais tarde, os mesmos voluntários receberam altas doses de vitamina B enquanto eram expostos ao ar poluído contendo altos níveis de PM2,5. O resultado da pesquisa foi que a vitamina B limitou o efeito da partícula entre 28-76% nos genes.
Entretanto, os autores da pesquisa revelaram que seu estudo ainda tem muitas limitações. Além do pequeno número de participantes, a falta de informação precisa do tamanho da dose de vitamina B que gerou os resultados.
Mesmo assim, os cientistas têm muitas esperanças com relação a Vitamina B e que, no futuro, ela pode ser a principal forma de tratamento dos danos causados pela poluição do ar em nosso organismo. Jia Zhong complementa que “Um estudo mais sofisticado é urgentemente necessário em Pequim, na Índia ou no México para ver se o efeito protetor ainda pode ser eficaz com aqueles que estão cronicamente expostos.”