Jejum: fazer ou não?
Jejum intermitente
Essa ideia surgiu por causa de um composto liberado pelo corpo quando o organismo está com baixa de proteína e carboidrato, chamado Corpo Cetônico. Para alguns tipos de problemas neurológicos, como epilepsia, esse composto é benéfico e alguns falam que seu efeito parece com os dos antioxidantes.
Prós e contras do jejum
Para produzir eficientemente esse composto, o corpo precisa de 3 até 5 dias de uma alimentação tendendo ao jejum, com 1 até 3 refeições diárias com baixa de carboidrato, assim entra-se em cetose metabólica. Se você não estiver em cetose, ou seja, se o composto não for liberado em seu organismo, e fizer um jejum, provavelmente, irá ter falta de energia (alguns profissionais que passam essa dieta, recomendam até não treinar pesado), irá perder tecido muscular, poderá ter tonturas, tremores, irritabilidade e perda do humor. As proteínas musculares são usadas pelo corpo para manter a glicemia e fornecer energia ao cérebro (se entrar em cetose, essa massa muscular é poupada e os Corpos Cetônicos fazem esse papel). Fazendo um jejum de 12-15 horas, 2 ou 3 vezes por semana, você vai perder peso? Sim, por dois motivos: estará ingerindo menos calorias e irá diminuir o estoque de glicogênio e proteína muscular. Mas o nome isso é flacidez e tenho certeza que não é isso que você quer.
Evite entrar no jejum
Se não for fazer certinho até entrar em cetose. Cada vez que comer um doce ou pão, mesmo que integral, ou ingerir bebidas alcoólicas, sairá da cetose e precisará de mais de 2 dias para voltar para ela.
Se não for fazer para a vida toda. O melhor é dar padrão para o seu corpo, para que ele consiga se programar melhor.
É a alimentação que te permite ficar mais tempo sem comer (principalmente aumentando a quantidade de gordura e proteína da refeição) e não sua força de vontade em passar fome e não comer. Portanto, tenha cuidado. Faça jejum se for muito bem feito. Caso contrário, isso pode mais atrapalhar que ajudar.